Quase de volta

Desculpem-me, os poucos que me leem (a dúvida do acento... nova gramática é isso aí), minha ausência foi necessária, única e muda.

Estou de volta, lentamente, como a reorganizar as temáticas. Como um conselho de um grande amigo, vou anotar o que quero vos falar.

Natal e as árvores

Natal chegando e eu não aprendi a enfeitar uma árvore. Acho que estou pecando com excesso de fru-fru. Ou eu não sei fazer o serviço de decoração.

E o natal chegando e a árvore daqui está meio malamanhada, mais parecendo um jirau onde se coloca tudo que tem.

Desta vez não fui eu quem aprontou, quem enfeitou. O exagero deixou estranho o canto da sala.

A foto acima é de uma árvore ideal. Seria uma louca se fotografasse a minha. Espantaria o mundo.

Sexta secreta

Olha eu entrando na sala

Delícia de sexta-feira. Hoje foi a confraternização no meu trabalho. O maior alvoroço. Arruma sala, arruma mesa, presentes na estante. Cadê o dicumê???

Foi um amigo oculto, porém nada secreto.

Alguns colegas reclamavam pela demora do início, devido a ausência dos secretos amigos e das comidas ocultas. O banquete foi farto, nos reunimos para cooperar para a construção do menu.

A troca de presentes foi uma festa à parte. Cada um criava um breve suspense, tão mal elaborado que sabíamos logo quem era a vítima, digo, sortudo da vez. Não escapou um vivente que não fosse mangado.



Descontração na espera dos ocultos

 Delícia de sexta-feira!

Chuva

Chuva gostosa caiu há pouco em Teresina. Esfriou um pouco, foi uma trégua ao calor que inebriava esta cidade.

Todo ano, as mesmas coisas, sol bastante quente, chuva rápida, mas que amaina o calor. O que difere de um ano do outro são o sol queima mais e mais e a água celestial se escassa.

De resto é tudo igual: reclamamos do sol, reclamamos da chuva. Os excessos... sempre eles.

Que vontade tenho de banhar na chuva, voltar ao tempo de infância, pisar nas poças de água (lama). A vida nos faz crescer, deixando aquela bela despreocupação

A árvore

Este é mais um dia diferente, ou meio diferente. No quarteirão ao lado do local em que trabalho teve uma manhã movimentada: caiu uma árvore enorme de lindas flores (tirei foto, mas está no celular e estou sem conector).

A árvore cansada de dar flores e não ser admirada resolveu cair em cima de alguns carros, o que chamou a atenção de toda a região. Vieram transeuntes, ambulantes, servidores públicos, Corpo de Bombeiros. A imprensa veio cobrir.

E a árvore lá quedada para frente e ninguém apenou-se dela e de suas flores que não mais veremos. Foi-se a sombra, foi-se a beleza.

O prejuízo dos carros vai ser um estouro, bem mais assustador que o do pneu do bem estacionado. Quem vai arcar com tamanho valor? Quem vai pagar a conta?

E a árvore deixando de existir depois de anos, décadas, dando sombra e lindas flores que ninguém notava. Oh árvore cruel te condeno a voltar a crescer e a brotar lindas flores. Todos irão lembrar que um dia você quedou sobre carros preguiçosos.

Teresina febril

Teresina que tanto aquece minha alma e meu corpo febril, peça uma trégua nesse calor de corromper as ideias, de romper o lacre.

Lacre dos meus olhos, lacre das minhas vestes. Calor que me induz a correr, a invadir as águas do teu magestoso Parnaíba, que de tão perto me chama.

Já nem sei se morreria afogada em teus braços, Parnaíba, ou inebriada com teu cheiro, que se fortifica em cada paragem.

Por que não? RED!!

Por que não? Este é o nome da peça/recital que assisti ontem (sábado, 27) e da qual meu filho atuou. Uma das participações dele foi a interpretação de um poema de Fernando Pessoa.

Amei a participação dele.  Cada vez que o vejo noto o quanto ele evoluiu (só precisa melhorar as notas na escola), o quanto ser humano ele é. Em momentos assim que tenho a confirmação que estou acertando na educação dele. E posso dizer: e pensar que ele saiu de dentro de mim, fazendo uma alusão a um quadro do programa humorístico dos anos 1980 Viva o Gordo, da Rede Globo (olha ela de novo).

O evento me remeteu ao ano passado, quando aconteceu outra peça, desta vez sobre os anos 1980, ele fez o papel do palhaço Bozo. Na plateia, um grande e amado amigo (e eu orgulhosa).

Após apresentação da parte do meu Bozo, saímos e fomos para a casa da irmã do meu amigo conversar e comer pão. Foi bom!!!!

Ano que vem, meu filhote só participa mediante um boletim agradável de se ver.

Ainda estou extasiada com o filme que assisti ontem (29 de novembro). A sala estava quase vazia, pudera, eram 14h20. RED - Aposentados e Perigosos é o filme, que traz um Bruce Willis mais gostoso do que nunca. Quase não reconheci John Malkovich. Para meus olhos o retorno de Ernest Borgnine, este eu não via há muitos anos, fez uma pontinha.

Um filme de ação com pitadas de comédia. Seria o retorno ao memorável seriado A Gata e o Rato, dos maravilhosos anos 1980.

Não vou falar o filme, quem quiser que assista.

Plantão é isso

Já não mais me lembrava de quão tedioso, maçante, chato, é um plantão (e não é planta grande). Ficar em casa e esperar material da equipe companheira de fim de semana.

Tem ainda a oportunidade única de ficar sozinha no plantão, quando nada acontece na cidade e torcendo para terem deixado material. Material interessante, é claro.

Bate o sono, mas é sábado e plantão, sabe-se lá as surpresas que podem aparecer. Um aparte: não gosto de surpresas, até hoje ninguém acertou uma comigo, podem continuar a me surpreender, um dia conseguem.

É sábado e lá me veio dor de cabeça. Deve ser da idade. E o dia não terminou! Terei um peça teatral do meu filho, filme do Harry Potter e sua turma e terei o domingo depois da meia-noite e com ele uma programação... deixa para lá!

A foto acime é de baobá, uma planta típicamente africana. Terei do blog pan-africano. Isso sim é um plantão!

Receita de Jornalista à Brasileira

Ingredientes


1 Sonhador idealista
Provas de vestibular a gosto
4 anos de cursos superior
1 Provão
Dinheiro a rodo

Modo de Fazer

Misturar tudo com paciência e calma. Acrescentar aos montes dinheiro suado (para cursos particulares) para livros e fotocópias.

Depois de sovar tanto com noites mal dormidas, acrescentar um toque extra: Supremo Tribunal Federal.

Obs.: Nenhum ingrediente deve ser alterado.

Esta receita eu criei quando acabaram com a exigência do diploma de jornalismo. Na época, foi um reboliço muito grande, e este foi meu protesto, que publiquei no meu orkut.

Eu, a senhora Hart

Vasculhando as ideias, revisitando músicas que fizeram sucesso há algumas décadas e me vendo no espelho. Observei que meu cabelo estava tão bonito que tirei uma foto, por me remeter à Stefanie Powers, a Sra. Hart do seriado dos anos 70/80 Casal 20, que passava na Rede Globo (sempre ela).

Que adolescente não sonhava em ser a senhora Hart, com aquele senhor Hart, fazer aquelas viagens, viver naquele mundo. Ai-ai, ainda bem que eu cresci, porém ainda estou sem o meu Jonathan Hart.

Diário de uma curiosa

Teresina amanheceu, hoje, chovendo, tempo agradável. A terra deve estar muito feliz com essa dose extra de água. A colheita será boa.

Na casa ao lado, estão fazendo uma reforma, ou uma reconstrução. Não sei quantos trabalhadores tem por lá, apenas ouço conversarem. Aliás, fofocarem. Pensa num bando de homem que fala da vida alheia, são mais fofoqueiros que as tradicionais mulheres.

Tome a falar dos outros, principalmente dos conhecidos. O namorado/noivo de uma é feio que dói. A irmã de outra é mais bonita. E falam com uma propriedade imensa, devem ser muito lindos! (hehehe)

O guardião da rua já foi curiar o serviço deles. E ainda saiu com a pérola: já começaram? Aff, trabalhador começa o dia cedo, em sua maioria não é rico, mas começam a labuta com o raiar do sol.

No momento, riem, estão a conversar assuntos diversos. Até criança entrou no rol: detestam menino traquino, aquele que não para quieto, está sempre "descobrindo" algo nos pertences alheios. Vixi, mudaram o verbete: agora, é menino atentado; que é a mesma coisa.

Pela quantidade de assunto, deve ser um batalhão de operários, que podem até ganhar pouco e trabalhar muito, mas se divertem pra caramba.

É feriado no Brasil, hoje, dia da Proclamação da República, dormir até tarde? Não com esse converseiro todo na casa ao lado.

Calaram um pouco, só ouço o barulho de marreta derrubando parede de tijolo (aquele tijolo completo, sem furo). Não reclamaram da vida que tem, muito pelo contrário, pelos sorrisos, deve aceitar o que a vida lhes reservou. Só não gostam de menino malino, repetiram isso inúmeras vezes.

E como riem de cada traquinagem de menino que comentam, devem estar felizes da vida. E a marreta não para de fazer seu serviço.

Semana de desafios

Semana pesada esta que termina hoje. Fui convocada, às pressas, para uma reunião de trabalho, tudo resolvido, foi mais uma conversação do que outra coisa. Ainda continuando com a temática trabalho: ligo para Júlio, outra reunião, mas nossas agendas se desencontram, ainda espero por este encontro, uma nova alternativa de extra job.

No meio da semana, fui chamada à escola, porque meu filho rasgou a prova de Química, ele não explicou o motivo nem para mim nem para a coordenadora.

Marquei consulta com a psicóloga para segunda-feira, dia 15, e é feriado. Isso depois de 4 meses sem aparecer.

Devo repensar e refazer um monte de coisa na minha vida e na minha agenda. Não me aprofundo mais nesta postagem, porque minha cabeça só quer divulgar o aparente.

Ler... um bom hábito

Retornando à leitura de textos diversos, tenho notado o desinteresse do escritor, aliás, dos escritores, em primar pelo texto que produzem. Como o material que recebo é jornalístico, tenho percebido que o lead, o nosso lide, subiu no telhado e não tenciona descer.

Mataram a sangue frio, sem direito de defesa, esse instrumento que resume uma matéria a ser publicada nos meios de comunicação. Já não bastava terem assassinado a gramática (oh, oh). É uma enxurrada de "a gente somos" que sai de baixo, isso somente como exemplo, pois inúmeros são os erros cometidos.

Temos ainda a mudança na gramática de língua portuguesa (com certeza). Essa mudança, para quem, feito eu, aprendeu há muitos anos, ajuda a confundir, mas não são apenas os mais antigos na arte do idioma pátrio, os mais novos também tropeçam. O que nos falta a todos é uma boa leitura.

Mas ler o quê, se os escritores também têm dúvidas? Buscar no dicionário, aquele de papel, pois o online pode não conter o verbete desejado e a explicação não ser aquela oitava maravilha.

Para um bom texto, municie-se de boa leitura e de boas informações.

A foto foi-me enviada por um amigo, o mesmo que só escreveu três palavras no comentário. Afff!!!

Efeito estufa

Os seres da previsão do tempo (é que esqueci e não estava com vontade de procurar a palavra correta para o meteorolgumacoisa, termina com gista) dizem que teremos uns 41ºC em Teresina, com a sensação térmica de estamos à beira de um vulcão em erupção.

Com previsões como esta, deveríamos repensar o tal do efeito estufa. Plantar umas árvores, reciclar lixo, economizar água (nada de aguar o asfalto, viu, vizinho?), jogar lixo no lixo. Coisas assim que imaginamos não precisar, pois moramos "num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza".

Quem foi o bendito que inventou essa balela de que Deus é brasileiro e por isso devemos desfrutar irresponsavelmente das coisas que estão por aí?

O calor em Teresina está grande, esta cidade que há muito deixou de ser a "Cidade Verde". Sei nem que cor possui, deve ser amarelo do sol ou vermelho do calor.

A foto achei na internet, nem vi o nome do autor. Deve ser o famoso Divulgação

Um reboliço para animar

Ainda me sentindo uma estranha no ninho, quando isso vai terminar? Sensação estranha, bem sei.

Estou com 2 monitores encalhados na minha mesa, o primeiro queimou (não me pergunte como). O segundo pede, aparentemente, que reinicie a máquina, o que incomodará 3 outros usuários. Pense em uma situação chata.

Porém, algo inusitado, interessante, in-qualquer coisa. Um curto-circuito na máquina (PC) da diretora de jornalismo movimentou a sala, fumaça vai, fumaça vem e a maioria da moçada daqui se mandou, tiveram medo de morrer cedo. O extintor de incêndio não funcionou, somente depois de tudo resolvido.

A sala está ainda com o cheirinho da fumaça de eletro queimado, nem bom ar disfarçou direito. Que todos retornem à sala e ajudem, com o ato de respirar, a dissipar o cheiro.

Ócio que nada

Aproveitando o parco momento de ócio durante o trabalho, tentarei escrever mais que estas poucas palavras. Sempre fazendo "paradinhas", o que interrompe a ideia de um texto razoável.

Hoje (e há semanas) tudo está faltando aqui. Estou usando meu netbook, porque o monitor da máquina que uso pifou. As cadeiras, além de serem cruelmente disputadas, estão com defeito (todas elas).

Para piorar a situação, as lâmpadas foram desligadas, não sei o motivo nem saberei, mas voltou, estamos às claras novamente (menos minhas ideias, hehehe).

Rever os colegas de trabalho compensa qualquer desconforto que a falta traz. Disputar, aos tapas, os bolinhos de queijo do Comercial Carvalho, reclamar com o João pelo café ter acabado (saudade do café do Seu Joaquim). Isso não tem preço!

Simples arte da imagem

Nos últimos meses tenho mexido em fotos, mais catalogando do que fotografando. Vejo cada uma como uma história, analiso os fatos nelas contidos e ainda a paisagem e coisas, como frutas, natureza.

Trabalhei, recentemente, com dois grandes fotógrafos. cada um com seu estilo, sua linha de trabalho. Ambos fotografando de forma única. Um conhecedor de técnicas de fotos publicitárias. O outro trabalhando de forma simples, o que deixa sua arte bela, também conhecedor de técnicasde um leque imenso que a arte de fotografar possui.

Talento e técnica unidos em cada um dos dois rapazes. Quando crescer, quero ser igual a eles... na fotografia, é claro.

E no sétimo dia... ela lava roupa

Minha vida ainda não retomou o eixo, mesmo após o sexto dia, dizem que Deus descansou no sétimo. Pena que num sou deus ou deusa, mas creio que amanhã, no sétimo dia irei reequilibrar minhas funções, traduzindo: irei lavar minhas roupas.

Ô tarefinha árdua, mas serei eu a grande culpada caso aconteça algo com elas, como ocorreu no meio do mês passado, ferrugem em uma camisa linda branca, a única desta cor que tenho.

E comprar outra é meio difícil, pois a minha costureira me abandonou com dois panos para serem transformados em lindas roupas.

O motivo desta postagem de grande interesse popular e de grande forma apelativa para o leitor foi a pressão de um amigo. Aff, como cobra!!

Quem mexeu no meu alfabeto?

Cá estou a pensar sobre o que falar neste blog, o meu espaço. Falar do calor que faz em Teresina? Boa temática, mas isso se repete a cada ano, sem contar que toda a imprensa local repete as mesmas matérias.

Falar sobre o noticiário da TV? Hummm, os jornais já o fazem. Falar de amigos? Sinto falta daqueles que estão longe.

E as palavras que, pessoalmente, não são ditas e que fazem um turbilhão de dúvidas? Perguntas não feitas e palavras não ditas, combinação quase perfeita, se não tivessem partes envolvidas. O alfabeto ampliou suas letras, porém se não misturar, nada acontece.

Pela, estou sem ideia para escrever!

Um novo tempo

Uma nova etapa se inicia, mesmo estando eu com sono, aquele sono de fim de semana. Por favor, alguém me convença que hoje não é domingo.

Foram 4 meses trabalhando direto. Um trabalho de equipe que por vezes se mostrava enfadonho, irritadiço, porém se revelou produtivo. Ali conheci pessoas, não que eu nunca as tivesse visto, mas foi a primeira vez que a convivência aconteceu.

Não havia ali momentos de ócio, era um processo constante e dinâmico. E no final de tudo, a certeza de um trabalho bem sucedido, mesmo que não tenha sido tão perfeito.

Não tínhamos líderes próximos, a encarregada desta função por diversas vezes recusava esta oferta. Mas que ninguém o tirasse dela.

Tivemos momentos de aflição, com direito a xingamentos diversos, tivemos momentos de muita alegria e descontração. E chegamos à aclamação.

1 real para você

Alguém, neste Brasil Varonil já observou que falta algo em nossas carteiras, nossos porta-cédulas (eita)? Tenho sentido falta de um exemplar verde, que de um lado tem o desenho de um beija-flor.

A cédula de um real sumiu das prateleiras e dos bolsos do povo brasileiro. Bem, consegui um exemplar, frente e verso. Tudo bem que é uma figura, mas ao menos olhamos para ela saudosos.

Como temos esquecido das imagens gravadas nas notas brasileiras. Nem mais lembrava que era um beija-flor. Nem mais sei que bichos estão nas demais cédulas (2, 5, 10, 50 e 100 reias), devem estar em extinção.

A foto acima foi tirada por alguém que tinha uma cédula guardada e precisou usar para comprar picolé, antes de se desfazer da raridade fez a bichinha posar de frente e verso.

Piauí, Estado único

No Piauí, temos lindas particularidades: se faz sol é sol demais; se faz frio, guenta povo. Digo isso, porque estamos no meio do B-R-O-BRÓ, época do ano em que se consegue fritar ovo no asfalto, um calor enorme. Bastou um dia nublado, com chuva fina, porém contínua, para esfriar bastante (nos padrões do calor que acontece no Estado).

No dia seguinte a este delicioso dia de céu nublado e alma e povo lavados, hoje, nada de sol, a água da torneira ficou gelada, como se saísse da geladeira. Calor? Somente o dos moradores da região. Ressurgiram os edredons, colchas de chenille, casacos, tudo que possa aquecer.

Na segunda-feira, de acordo com os meteorologistas, esses objetos serão guardados, ficarão a espera de janeiro ou outra temporada de frio repentino e fora de época, porém muitíssimo bem vindo.

Purificando a cidade

Uma música dos anos sei lá quais do Jorge Ben (atualmente, Jor) e regravada pelo Biquini Cavadão: Chove chuva, chove sem parar.

Uma delícia de chuva está caindo do céu de Teresina. O céu não mais está nublado, escureceu foi todo e são 12h40. Dias antes, este horário fazia um sol de rachar asfalto (acho que é por isso que meu vizinho de frente molha o asfalto todos os dias, umas 3 vezes. Isso não vem ao caso).

É lindo ver a cidade sendo abençoada com esta chuva maravilhosa. A chuva formando poças de água me lembra minha infância em Caxias e em Coroatá, no Maranhão. Pulávamos todas elas, no meio da chuva, sem medo de ficar doente, mais parecendo que recebíamos a vacina celeste contra todos os males causados pela traquinagem infantil. Acho que era aquela baba dos anjos, que tanto mamãe falava.

Hoje, ao vir para o trabalho, pela Frei Serafim, chuva com cara de chuvisco saliente. E meu sorriso de orelha a orelha. É bom ver essa cidade recebendo doses extras de vida. De acordo com a meteorologia, vai ser assim até a segunda-feira.

A foto aí foi tirada por mim, do alto da Frei Serafim.

Isso. Chove chuva, chove sem parar!

Jorge Carocas, o renomado

Quisera eu ter o dom de apreciar a arte. A arte escrita na forma de poesia. A arte pincelada de pintores precisos. Quisera eu ter aquele dom que me permitisse ver algo mais, além do que minha mente permite e confunde.

Estava olhando o site oficial do artista plástico internacional Jorge Carocas (o piauiense que está vencendo lá fora) e me deparei com diversos exemplares do que sua mente cria. São quadros lindos e que eu gostaria de fazer comentários do nível de quem tem conhecimento da arte e não apenas me limitar a dizer "gostei", "não gostei".

Poderia eu me contentar em apenas me felicitar por ser amiga deste gênio dos pincéis? Nem sei mais! Estou me esforçando a apreciar toda a graça e precisão do traçado. Aprendendo com ele sobre novos materiais, diferentes daqueles que eu tinha à mão quando adolescente e me fingia pintar.

Sei que gosto do trabalho dele, ainda lembro dos primeiros traços. Ele que vai ser famoso e eu sou amiga dele!

Política, aprendizado constante

Teresina tem suspirado e respirado política desde ontem (segunda-feira, 4). Teremos segundo turno. Mais um mês de rodada. Alguns gostam, outros não, eu estou aprendendo sobre o assunto.

Cada dia, cada pleito, cada ano, uma novidade acontece, surge e confunde. E vamos aprendendo, reaprendendo tudo. Fórmulas antigas deram lugar às novas.

Mas... que fórmulas? Não mudou muito. Temos ainda que viver e lutar contra velhos costumes... Um dia chegaremos lá.

Este post foi escrito em um momento em que espero carona para voltar para casa, depois de um delicioso dia de trabalho. Com fome, cansada.

Um amor de Piauí

Dia excelente para se amanhecer entre o resfriado e a gripe. Nariz ardendo na parte externa, como se eu tivesse colocado uma porção considerável de vick, ou algo que o valha.

Penso que esta reação deva ser do cansaço, imunidade baixa, ao banhar, água superquente. Aliás, a temperatura deste líquido precioso é constante durante todo o dia, independente do horário.

Até aí tudo bem, aos que possuem mais tempo, um balde pode ser utilizado para esfriar a água do banho. Como nesta época do ano o aumento da tarifa de energia elétrica (chuveiro elétrico é frescura de poucos) é evidente e algo que desgosta os bolsos dos piauienses, pois são os mais prejudicados, os índices são os mais altos de todo o Brasil.

Banho tomado, saimos às ruas. Hummm, vento balança as folhas das árvores da Frei Serafim. Vento quente, um vapor.

O piauiense é escaldado com a água que sai do chuveiro e torneiras e cozido no vapor do vento do B-R-O-BRÓ.

Mesmo assim, eu amo este Estado.

Apenas o nada no tudo

Um silêncio interno abateu minh'alma. Seu grito ecoou pela sala, cozinha, pela casa. O estômago começou a revirar como se preconizasse o nada absoluto.

Vesti o sem sentido do dia-a-dia para sair, espairecer a mente inquieta. O corpo já deformado pelos anos vividos, coisa que o ser intelectual não admite: algo foi, algo ficou.

Não tem ganhador, não tem perdedor. O tempo imperioso, esse maltrata, esse acarinha. Ao longe a música embala alguém.

Da janela o céu de Teresina.

B-R-O-BRÓ é aqui

Trancada fico o dia inteiro em uma sala com o ar condicionado ligado (com pausas de várias meias horas), dou-me ao luxo de sentir frio. Lá fora o calor de Teresina inquieta a população. O vento que corre nos céus da cidade mais parece a baforada de um vulcão.

A cada dia o B-R-O-BRÓ esquenta mais. A cada ano ele chega mais cedo e é nesta época que a tarifa de energia elétrica ganha um aumento exorbitante. A percentagem deste aumento é sempre maior no Piauí. B-R-O-BRÓ abrange os quatro últimos meses do ano, setembro, outubro, novembro e dezembro. Brevemente, acrescentaremos o agostembro.

Aqueles que necessitam percorrer as ruas de Teresina depois da 10 horas são deveras corajosos. Vento um forno, sol escaldante.

Amamos viver aqui...

Sem confronto

O passado voltou, achei ele muito estranho, abatido, velho. Veio com o tom desafiador, querendo mostrar que venceu. Mas como se está abatido, meio lerdo, querendo o presente, fingindo o futuro?

Não pude confrontar os meus Eus. Apenas um decidiu a batalha que nunca existiu, e venceu. A vitória foi sorridente, mesmo tendo consciência de que a memória retém informações diversas e que ali querem permanecer.

O Eu atual, vencedor, sorri das palavras que não foram ditas, as que foram ouvidas não ecoaram. Venceu e como prêmio me ganhou.

Sei não, mas sei lá!!!

Nada dos eus terem aquele papo-cabeça. Não encontraram o ponto em comum. Muito pelo contrário, foram ofendidos e tiveram a grande certeza de que estiveram o tempo todo sozinhos.

À época, foi lindo. A significação foi unilateral. E hoje dizer um não causa reações infantis, um quase fazer beicinho, bater o pé no chão e dizer adeus. Sorrio ao imaginar a cena. Soa tão estranha vinda de um ser tão adulto, tão centrado.

Centrado aonde, cara pálida? Está perdido e não pode me encontrar. Não deu certo, as mensagens não foram decodificadas. Estavam tão difíceis assim???

Sei não, mas sei lá!!!

O passado e Eu

O passado retorna. Cedo ou tarde, ele dá o ar da graça. Depois de anos (muitos anos, mesmo!), revejo alguém que foi muito importante em minha vida.

Quando calculei a quantidade de anos idos tive em minha mente tudo sobre minha vivência, minha mudança. Já não me vejo como antes, muito aprendi, muito deixei para trás, ao menos acredito que tenha deixado.

Fiz um certo balanço, verifiquei o que melhorei, aquilo que ainda preciso aperfeiçoar.

Falta-me confrontar o eu de antes com o eu de agora. Não tive oportunidade de conversar pessoalmente com o cidadão e ter os meus eus comprovados, se encontrando e conversando em minha memória.

Já não somos mais os mesmos jovens, nem serei mais a mesma adulta, depois deste encontro, desta revisão do passado. Acredito que terei a resposta sobre o que fiz de minha vida!!!

O 7 de Setembro

O Brasil está em festa, Dia da Independência. Comemoramos a queda do julgo português. Será que nos livramos de outros? Nem tente me responder...

Não quero pensar, hoje. Sei que é uma data importante para este País, bem mais que a da Descoberta. Alguém lembra o dia e o mês?

Esta data me faz lembrar de um desfile que participei, quando adolescente, na minha cidade natal. Naquele ano, que nem lembro mais qual foi, fomos treinados por um policial militar, com toda sua rigidez e tudo. O tudo foi andar por vários bairros da cidade, subindo e descendo ladeiras, várias tardes inteiras e valia ponto na nota participar do ensaio.

Por essa city tour que nos foi imposta, aproveitamos a oportunidade de nos vingarmos do PM: no dia do desfile (sempre dia 7 de setembro), um pequeno grupo de amigas e adolescentes, empunhando uma máquina fotográfica (daquelas de filme) resolvemos tirar fotos do cidadão. O detalhe: a máquina estava danificada. O nobre estufava o peito no seu posto de pelotão da tropa.

Quanto mais ele estufava, mais fingíamos fotografar. E ele se achando merecedor das atenções daquele jovem grupo de meninas, que ele torturou desfilando pela cidade a marchar.

Sobrevivemos todas, rimos bastante da situação, já nem lembro mais o nome do policial que tentou nos colocar dentro dos rígidos padrões militares.

Café, música... ideias desconectadas

Como foi rápida esta semana! Na mão, um copo de café (sim, um copo cheio). Nos ouvidos, muito rock'n'roll.

Rock de todas as épocas. Não mais interessa época, mas a boa música. O que me soa bem eu ouço, o que estranho, nem faço conta.

Estou meio estranha em escrever, falta-me reordenar as ideias, que a cólica tolhou, preenchendo de inseguranças infundadas.

Melhor parar por aqui, as ideias estão mistas e desordenadas. Amanhã, sexta-feira, quem sabe retornam direito para casa.

Tempo, time, temps, tijd

O tempo passa depressa. Um mês se foi e brincando. Falta pouco para o fim. Não que eu tenha pressa, mas a pressa não espera e só anda aperreada e com trilha sonora. No momento, rock das mais diversas épocas.

Mas o tempo nem por isso esperou eu pontuar com momentos. Acho que brinca com minhas lembranças ou tentar bagunçar minhas memórias.

Lembro de um mês antes, mas esqueci de lembrar o decorrer do tempo.

Eu protesto

Um dia eu protesto. Protesto contra este teclado, que me faz escrever lentamente, por não permitir uma correta escritura (ui, profunda), as teclas não estão correspondendo à pressão do meu dedo.

Protesto contra a comida que tenho que refazer. Até que ficou legal, mas faltou sal no repolho refogado.

Tem ainda o dia. Esse deveria ser mais longo, ao menos à noite. O beijo que não dei e ficou na saudade, este protesto é enorme, escandaloso.

Eu não sei fazer um delicioso capuccino. Pensa num protesto!! Por isso, pago R$ 2,50 por uma xícara mirrada de conteúdo maravilhoso.

Protesto contra este postador que tem o lay-out "feim da silva" e num faço nada para atualizá-lo, só lembro quando vou escrever alguma coisa.

A gramática da língua portuguesa não deveria ter mudado. Estou tentando reaprender tudo de novo, tenho mais dúvida hoje do que antes, sei nem se reaprender é junto ou separado.

Protesto, porque hoje é sábado e amanhã é domingo.

E protesto é com S ou X?

Teresina, meu amor, 158 anos

Teresina comemora hoje 158 anos (e tem gente que chama de menina, aff), movimento calmo nas ruas da cidade, enquanto nas casas, músicas domingueiras.

Já nem me lembro quando me apaixonei por essa cidade. Não sei se foi amor à primeira vista ou na primeira caminhada. Só sei que amo esta cidade que cresce e se desmonta seu centro.

Aqui me recriei, descriei, reformulei. Aqui, montei, desmontei, sumi, apareci. Aqui eu sou, aqui estou.

Abraços, Teresina, a você que me recebeu de braços abertos.

Na foto, a imponente Frei Serafim, avenida arborizada, no coração da cidade.

Flash Mob em Teresina

Semana passada recebi (e encaminhei) um email convocando aos moradores, visitantes, de Teresina para, ao meio-dia da quinta-feira (12), abrirem suas sombrinhas e guarda-sois nas paradas de ônibus em protesto à falta e/ou mal-conservação das paradas.

O movimento acontecerá ao longo da Avenida Frei Serafim, no pino do meio-dia, com um solzão que só o Piauí tem.

A Equipe Parada Flash vai registrar tudo, em fotos, vídeos. Vai ser uma mobilização para que melhorem as condições das paradas de ônibus.

Veja parte da mensagem que me enviaram:

dia 12 de agosto .. quinta-feira, ao meio-dia em ponto, abriremos nossas sombrinhas ou guarda-chuvas da cor e do tamanho que forem e proporcionaremos 20 minutos de conforto para aqueles que precisam dessa sombra de dignidade.

Escolha a sua parada ao longo da Av. Frei Serafim

E participe!

Chame os amigos... prepare sua turma ... vale tudo .. só não vale ficar de fora da história!!

Amei a iniciativa, já chamei meus amigos e separei minha sombrinha.

Eu consegui, não sei como

Sabe aqueles dias em que o ser humano quer se achar um super herói?!

Daqueles que se sentem seguros, felizes com a própria performance de vida, que amanhece o dia com um sorriso estranho com cara de "eu consegui, não sei como".

Assim me senti hoje, porém não me sinto tão heroina, mas consegui, não sei como. O delicioso é que observei o quando.

Status de madame

Uma cena intrigante no trânsito de Teresina. Seguia eu pro trabalho, hoje, quando me deparo com uma cena que há muitos não via.

Um carro importado sendo guiado por uma jovem senhora distinta. No banco traseiro, nada menos que a secretária (antigamente se chamava de empregada doméstica). Procurei rapidamente com os olhos um bebê, não havia algum.

Ainda se continua a acreditar que as domésticas não têm status para seguirem no banco do carona dos patrões, uma afronta à realeza. A cidadã, simples e que rala pra caramba, ia de madame, no banco de trás.

Só faltou esticar as pernas, recostar a cabeça no encosto do banco, levar a mão à boca para ocultar um breve bocejo e dizer: para casa James de saia!!!

Folga... sei

Um dia claro, sol no alto, mais parecendo bem ali na esquina, quase na porta de casa. Este é um domingo em Teresina. Folga do job, inusitada, porém querida e desejada.

Folga, coisa boa, se não fosse um detalhe: existe trabalho doméstico a ser feito, roupa a ser lavada, alimento a ser cozido.

Até que aproveitei, as roupas secaram rapidamente com este calor e sol característicos desta terra. O almoço foi preparado. Organzação doméstica... cof-cof. Mudemos de assunto, por favor!

Amanhã será segunda-feira, nova rodada de job... Vamos esperar chegar, enquanto isso, vou fazer a parte da agenda de hoe que havia deixado meio de lado.

Para sua proteção

Estamos no século 21, ninguém questiona. Cada vez mais, nos escondemos atrás de grades, de muros altos, cercas elétricas, vigias, cães de guarda etc.

Bandidos soltos à noite, e rapinantes livres durante o dia, carregando pequenas-grandes coisas, como caneta, celulares, resmas de papel, quentinhas. Quase tudo que se possa carregar na maior cara de pau.

Enquanto isso, proteção de tudo quanto é jeito. A da foto (tirada por mim) além da cerca elétrica ainda tem caco de vidro unindo o moderno e chocante com o antigo.

Quarteto Fantástico da Pós

Eita, segunda-feira que num se emenda, depois de um fim de semana arrojado. Sábado foi de reunião com amigos da pós, foi criado um blog nosso, onde podemos falar de nossas coisas, nossos encontros.

Ali, iremos nos reunir quando pessoalmente não der, culpa do Maxuel... Eita, agenda complicada, sô! E num tem graça o grupo incompleto, nós, o Quarteto Fantástico da Pós.

Quer saber mais!

Sábado... muito sol

Um dia, um sábado como outro qualquer. Recados na parede, na mesa do computador (sempre debaixo do teclado)... Mesmas mensagens: não esqueça de lembrar.

Recado lido, recado esquecido.

Na mesa, um punhado de verduras temperadas com molho de mostarda, ou seria, um punhado de mostarda temperado com verduras??!! Vai-se a couve-flor, acabou-se a batata. Assim foi o almoço, meio sem graça, meio solitário.

À tarde, reunião com amigos. Algo de bom teria que acontecer hoje!!!

Acho que exagerei na mostarda!!!!

Domingo na cozinha

Um belo dia de domingo, a data que me realizo com meus parcos dotes culinários. Hoje, tentei inovar no meu vasto rol de 10 receitas inventadas e/ou adaptadas.

Cozinhei chuchu, batata e couve-flor no vapor e coloquei molho branco feito por mim e que quase empelota. Como acompanhamento, atum (de lata) moidinho com milho verde (sim, milho verde) e temperos frescos, ervas.

Estava uma delícia, para mim. As iguarias foram rejeitadas repulsivamente, isso quase abala meu avental todo sujo de ovo.

Férias às palavras

Julho, o bem-falado mês de férias. As palavras não têm férias. Escritas, mentais, sonoras, elas não param e pululam (affff) quase a destruir minhas ideias, que já nascem por um fio pela manhã.

Elas pedem exclusividade em mente múltipla. Socorro peço eu para remontar este quebra-cabeça. Um enigma indecifrável. Decifra-me que eu te peço um manual para entender.

Enquanto isso, estudantes de férias, no ócio que a idade permite.

Um dia é pouco e finito

Sexta-feira findando!! Já??? Nem imaginava que tinha chegado este dia. Aparece a neura de achar que nada foi feito a contento. Exigências minhas para comigo. Quero mais, por achar o muito pouco.

Quero um dia infinito para compor os atos. Quero atos para recompor o dia.

Ainda acerto!!!

Rodízio em Teresina

O dia hoje amanheceu estressado, dinâmico e o trânsito de Teresina virando o caos... É muito carro para pouco pedestre.

As ruas da cidade, até bem pouco tempo atrás, não tinha um congestionamento constante. Era algo para as 7h, meio-dia e 18h, horário de entrada e saída das escolas.

Hoje, a Frei Serafim é uma constante fileiras de carros, alguns buzinando, outros apenas tentando ter um pouco de paciência, sabe-se lá a pensar em quê.

Brevemente, teremos que usar o que os paulistas fazem: rodízio veicular!

A foto acima é do Kalberto!

E o vento levou...

Scarlet O'Hara tinha razão, nada como uma boa noite de sono (tranquila ou não) para resolver problemas.

Estou de volta ao meu milhão de amigos e bem mais forte poder cantar.

Bom dia, mundo!!

Spam? E o Vento Levou??

Neste momento, estou me sentindo a própria Scarlet O'Hara, de O Vento Levou, estou precisando esperar o dia seguinte para ter algo sanado.

Coisa meio boba esta, mas é como me sinto em relação ao ser reportada como spam. Poxa, vida! Tenho quase um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar.

Chegue logo o amanhã, pois daqui a pouco (nós, nordestinos, amamos esta expressão) irei ao supermercado e não quero mais pensar no assunto.

Palavras nada ligam

Mais uma vez as palavras não se transformam em assunto e não consigo ficar quieta.

Com abacate dançando dentro do estômago, a insistir em não descer. As palavras dançam na mente e se recusam a tomar forma.

Um dia boicoto elas.

Emoção na Copa

Estou sem uma seleção a torcer. À tarde foi o jogo de duas que admiro muito: Gana e Uruguai. Jogo super apertado, super concorrido e cheio de vida.

Foi-se Gana, a Seleção Africana, ficou a de Uruguai, que enfrentará os carrascos laranjas. Que vença o melhor! Estou torcendo pelo Uruguai, ora pois.

Amanhã, teremos a Argentina e a Alemanha. Acho que não vou assistir, é muita emoção. Estou doidinha para a Argentina voltar para casa, também. Nem precisa ser no mesmo voo do Brasil, nem precisa fazer escala no país. Desce direto, hehehe!

Valeu, Brasil!

A Seleção Brasileira, mais conhecida como Brasil, volta para casa mais cedo nesta copa.

O jogo contra a seleção da Holanda foi muito bom, angustiante, meu estômago estava dando voltas velozes. Ainda bem que meu coração é saudável, tenho pressão normal, do contrário, era eu dando tchau.

A Holanda soube aproveitar todos os espaços. Se observarmos melhor o Brasil fez dois gols, um contra, é claro.

A Seleção Brasileira, para mim, foi vitoriosa, chegou muito longe, não conseguiu prosseguir, tudo bem. Virão outras copas. Os torcedores estávamos muito confiantes, queríamos tudo, pois este é o país do futebol.

Santa ilusão, Batman!

Torci feito uma louca, gritei, xinguei, esbravejei, fiz um monte de ei, porém não joguei. Valeu, Dunga! Valeu, Robinho! Valeu, Kaká! Valeu, Felipe Melo! Valeu, Lúcio, Gilberto Silva, Elano, Júlio César! Valeu, Brasil!

Se estou triste? Meu estômago ainda não se recuperou, está zonzinho.

2014 está chegando!!

Palavras

Horas. Horas a fio a pensar. Pensar em palavras. Palavras que fizessem sentindo em uma frase longa, quase no metro.

Daquelas frases que se perdem no meio do caminho. Com palavras atadas e ideias soltas.

Dengue mata, faça sua parte

Que passa na cabeça da população brasileira, melhor, piauiense?? Esperar ação do governo ou de qualquer outro tipo de organização para cuidar daquilo que nos é bastante básico: saúde.

A dengue está de volta à região, como moro em Teresina, falo de Teresina. Custa verificar a água dos vasos das plantas, vasilhames que podem acumular água, a água parada? Se cada um fizer sua parte, não haverá nenhum surto de dengue ou de qualquer outro tipo de doença.

Diálogo ou monólogo a dois?

O grande problema nos programas de mensagens instantâneas não é o assassinato da gramática ou das palavras, mas a interpretação de uma frase ou mesmo pular uma frase por pura vontade de sempre querer escrever mais.

E quando se escreve mais sem observar que pode não está sendo acompanhado, ou mesmo, sem atentar para as notificações do outro interlocutor, acontece o ruído na comunicação. E quem está do outro lado acha que não está sendo entendido em suas colocações (dá até vontade de desenhar para a nobre criatura que só digita).

O diálogo fica sem sentido e o monólogo não emplaca. O que causa um desconforto entre as partes e pode haver o desinteresse na conversa e "falador" vai digitando até perceber (se um dia isso acontecer) que as notificações do outro lado da tela estão monossilábicas, em uma enxurrada se sim, não, humrum, hein, e por aí vai.

Não vou buscar a tradução da palavra diálogo, deixo isso por sua conta. Mas se quiser conversar comigo observe que eu tenho minhas colocações. Leia-as.

Pense antes de agir

O Brasil passou para uma nova fase na Copa, não tem como voltar atrás, não tem como pegar os erros e acertá-los. O que está feito está feito.

Assim é a vida, não tem como voltar atrás de decisões feitas e iniciadas. Temos que pensar que no momento vivido a escolha foi a mais acertada. Depois disso, as vivências nos dão novas experiências e novas vivências que não tínhamos antes.

Quem garante que a segunda opção, aquela que não escolhemos por achá-las insuficientes, nos seria a correta? Se tivéssemos escolhido o outro caminho tudo seria diferente? Que garantias teríamos disso?

O certo é que se tivéssemos optado pelo Y, pela letra B, pelo número 2, teríamos outro tipo de vivências, experiências e dúvidas se fizemos a escolha certa.

Pense bem, antes de agir. Uma nova fase se instala!

Apanhou, mas levou

O jogo terminou, vi o Brasil levando cacetada dos jogadores da Costa do Marfim. A surra foi pior que a que o Brasil leva da Argentina.

Fico a imaginar como seria um jogo entre estas duas seleções: Argentina e Costa do Marfim. Uma pancadaria só, sobraria até para o juiz, que hoje foi bem ladrãozinho. Nada contra os MIB, tenho um amigo que é um (espero que tenha desistido desta malfadada profissão.

O Brasil fez bonito. Afinal, leva nas costas o peso de defender tanto este nome. A Seleção Brasileira é por muitos respeitada, admirada. Depois do jogo de hoje, odiada.

Distância

Quero falar da distância que separa os que possuem algo daqueles que nasceram sem e que por força do descaso continuam sem. A quem creditar? Todos possuem sua parcela.

Meio filosófico, mas observe que a separação entre os seres humanos não se dá unicamente por diferenças de classes sociais. Acrescente a isso a força da globalização, quanto daqueles que têm acesso ao mundo digital, quanto daqueles que sequer sabem o que é um computador.

Para muitos faltam oportunidades ou o reconhecimento delas, outros brincam com a "sorte" e deixam para depois, mesmo assim ainda tem muitos que "ralam" para ter seu lugar ao sol.

Este rascunho foi feito em 16 de março de 2007, somente agora resolvi publicar. As coisas não mudaram muito de lá para cá. Veja o que cada um de nós pode fazer, pela questão da globalização, pela própria vida: acreditar que, com o hábito de fazer a coisa certa, conseguiremos.

Conseguiremos muito, mas muito, mesmo. Temos que acreditar que conseguiremos desde o princípio, desde o momento do planejamento. E fazer, fazer bem feito.

Vamos contar... 1, 2, 3, 4, 5...

A noite cai e na escuridadão... dúvidas. Dúvidas em ir, ficar, ser ou estar. O amanhecer não esclarece, cria expectativas e desesperos. A ansiedade reina.

Neste reinado vão se as unhas, a calma. Olhares confusos buscam um horizonte, no mínimo, suave, com suas relvas, suas fontes.

Foi-se um, lá se vai o dois, levando o três junto. Daqui até 100, tem chão.

É Brasil

E eu em casa, como a maioria dos brasileiros, em frente à televisão (sim, televisão, nada de siglas), quase roendo as unhas, querendo adentrar no jogo da Seleção Brasileira, fazer gols e mais gols.

Bem, num jogo coisa nenhuma com nada dentro. Menos ainda entendo de futebol.

Finalmente, saiu o primeiro gol. O primeiro tempo foi tenso, pesado para mim, pois se não ganha, corre o sério risco de perder, e, nesse momento, sou brasileira pra dedéu.

Mudei de canal!!! Aff, como Galvão Bueno enche o saco. Deve entender menos que eu de futebol.

Eita, que veio o segundo gol. Esse eu vi o outro foi quando eu pisquei.

Minino, que foi aquilo!!!! Coreia fazendo gol... em cima do Brasil!!!! Arre égua!!!

E Brasil ganha a partida!!!!

Reflexos

Em momentos de hiato de lembranças e reflexões, planejamentos, até. A mente tremula e grita com o ocorrido, sem esperança com o que vem, sem certezas do adiante, apenas repetindo que não mais repetirá.

Segue assim o dia inteiro, até chegar a noite e descobrir que o tempo passou e nada no papel foi colocado: adeus planos, adeus adeus. Ahhh, se tu pudesse (assim, mesmo, assassinando a gramática), se eu pudesse, se alguém pudesse.

Afff!!!

Muito se posterior, planos não feitos nem elaborados desfeitos... Amanhã será outro dia, quem sabe se começar tudo de novo, pensando em não repetir, não haverá rotina.

15 anos, 15 festas

Um fim de semana longo, o sábado terminou na metade do domingo. Como assim??!! Poderia estar pensando (se não, estou te induzindo a se perguntar, ora pois).

Festa de 15 anos é maravilha, bem mais que fazer os 15, pois são únicos, não dá para dividir com outros, a festa dá para reunir os amigos e fazer uma zoada só, mesmo que incomode os vizinhos (que nos perdoem pela animação).

Ainda não entendeu aonde quero chegar?! JC, ainda não aprendi, por completo, a ser direta (hehe). Sábado, comemoramos os 15 anos do meu filho, estiveram reunidos os amigos dele na mesma faixa.

A festa foi regada de muita música e todos dançando (?? - quero acreditar que aquela performance toda seja dança). Diversão geral. Mais divertido foi olhar para os rostos e ver aquelas mesmas criaturas quando criança, foi como ligar as colunas de ontem e hoje.

Cansativo foi e muito, mas tivemos ajuda de pessoas maravilhosas. Aqui deixo meus agradecimentos à minha mãe, minhas irmãs, minha cunhada (a boleira da família), à Ana Maria que bolou a decoração, ao Marcelo e seus DJs (recomendo esta moçada, fazem uma festa valer - dou o telefone depois).

As fotos virão depois, estou deixando o filhote selecionar, afinal são ele e os amigos.

Salipi semanal

Durante toda esta semana, acontece o Salão do Livro do Piauí, o Salipi, na Praça Pedro II, no Centro de Teresina. Este é um evento que envolve toda a sociedade teresinense e de outros estados, como vi do Maranhão e de São Paulo.

O que muito me chamou a atenção, emocionando até, foi a presença maciça de jovens estudantes e de pequerruchos que estão iniciando na arte da leitura. E vão enfileirados, orientados por suas professoras, em busca de mais cultura, de mais saber.



Os livros estão em preço acessível a esses pequenos leitores (?). Bem, alguém terá que ler para eles. Mas a festa é feita, está acontecendo na praça mais cultural da cidade. E acontece até o domingo, dia 6 de junho.

No Salipi, além de livros, o visitante poderá encontrar uma maquiadora que faz desenhos incríveis nos rostinhos das crianças e daqueles que querem participar de forma mais alegre. Tem ainda lançamento de livros como o M³, das jornalistas e escritoras Elizângela Carvalho e Clarissa Carvalho.

Comidas típicas, música em CD e em apresentações de bandas locais, esse um show a parte. Toda noite uma atração diferente e delirante da música que rola em Teresina.

Ainda dá tempo de conferir o Salão. A primeira foto foi tirada antes das 8 horas e já tinha gente esperando iniciar as palestras com nomes da literatura, nacional, internacional e piauiense.

Chove chuva

Como é gostosa a chuva que cai em Teresina. Os pingos no telhado mais parecem música que vai sujando a casa não forrada (hehe).

Hoje, o vento uivou, pensei no livro O Morro dos ventos uivantes, ouvi o som, como é lindo.... se fosse à noite estava eu apavorada, buscando o fundo da rede.

Agora chove lá fora... longe de aqui está tanto frio... Mas amanhã é garantia de goiaba e acerola no quintal.

Até trovão veio com essa chuva, que escureceu o céu. Noite no dia... delícia!!!!

Reutilizando espaço

Decidi que vou retirar alguns álbuns deste blog, talvez assim ele se torne mais leve. Devo colocar mais fotos, principalmente as que ficaram presas no notebook que estava com defeito, as fotos da viagem para São João do Piauí, a ida.

Quero ainda tirar mais fotos para colocar nos espaços vagos. Talvez até demonstre um pouco da minha frustração em não mais viajar. Quero caprichar cada foto, pegar os flagrantes mais deliciosos. Capturar pássaros, pessoas, a vida desta cidade.

Muita coisa tem nesta cidade e vou aproveitar cada lance.

Teresina... e Eu

Teresina se tornou uma cidade enorme e vazia nos últimos dias. O centro tornou-se enorme, com suas ruas e calçadas. Os shoppings cresceram de forma assustadora, as lojas com suas promoções e luzes matutinas estão mais foscas.

As pessoas que teimavam a sorrir estão meio amareladas. Deve ser reflexo do sol, que está mais frio, sombrio, até. A lua, antes brilhava, agora repete as luzes de minh'alma.

O som nostálgico do rio Parnaíba e do Poty, mais parece um sussurro. Sobressaindo o som enlouquecido dos carros nas vias, que mais parecem brinquedos gigantes. Não pela própria natureza, mas enormes pela não doçura.

Teresina não ampliou seus horizontes nem ocultou sua população. Meus olhos estão vendo assim. E assim vão ficar... até quando?

Bom Dia das Mães

Feliz nosso dia, a todas que empunham esta bandeira!!!!

Este ano resolvi, com meus dotes artísticos e operários, produzir com minhas lindas mãos o presente para minha mãe.

Um colar simples, porém bonito. Ela amou e isso é o que, realmente, importa.

A todas as mães deste mundo, um excelente dia. Eduquem bem seus filhos, distanciem-se da frustrada tentativa de quererem ser eles. Deixem-os livres para fazerem suas próprias escolhas. Cada um tem o poder de escolha. As mães fizeram as suas. Mas deixem os filhos escolherem seus caminhos e suas formas de vida.

É muito lindo ver uma criança dar seus primeiros passos, assim é a vida, nossas crianças sabem dar os primeiros passos. Mães, apenas olhem e fiquem felizes com seus filhos. Beijos a todas!

Maverick V8

Meses paquerando estes dois carros, não que eu seja uma fã, perita, colecionadora, mas uma apreciadora de coisas antigas. Maverick!!!

Um belo carro dos anos 60 e 70 (por aí), robusto, com cara de jovens. Não que aquela moçada tivesse rios de dinheiro para comprar um, usava-se o dos pais. Reconhecedo a situação, pois é, liseira não é privilégio dos jovens atuais.

Aqui tem até clube para o carro, confira nas fotos!

Encontrei estes dois exemplares, que estão à venda, no centro de Teresina. Estão em bom estado de conservação, coisa de colecionador. O vermelho é lindo, cor vibrante, um convite para um passeio pelas estradas deste Piauí. De preferência naquela de Regeneração, que é muito linda. Imagine ver o por do sol no alto daquela chapada.

O Maverick foi lançado em abril de 1969, por uma bagatela de 1.995... dólares (era dinheiro para chuchu), com motores de 2,8 e 3,3 litros, de 6 cilindros. Em 1971, foi lançado aquele que seria o mais conhecido dentre os Mavericks, o de propulsor V8 de 302 polegadas cúbicas. Um achado para a época.

E o carro ganhou adeptos dentre os jovens "envenenados". Hoje, o Maverick é peça de colecionador. Os das fotos estão à venda, estão sendo bem cuidados, no dia que tirei as fotos o dono estava dando uma olhadinha no motor da máquina. Os interessados liguem para os telefones que estão no vidro traseiro do carro.

Este texto escrevi com muita paixão e Wikipedia, ou vocês acham que eu entendo de carro!!!!?????

My Bijoux

Depois de muita insistência dos amigos e amigas, resolvi publicar fotos das bijuterias que estou produzindo. Eu as acho fantásticas e fáceis de fazer, estou até buscando variações para complicar mais na confecção delas.

Este é um trabalho manual que me dá prazer em fazer. Aqui eu me transito na imaginação, nas engrenagens de cada peça. Eu me solto.

Bem, eu criei um álbum de fotos com algumas delas. Estão à venda, não gosto de repetir peças, ao menos os modelos. Essa peça da foto, eu amo muito, achei-a divina. Toda de peças de murano (pedras de vidro) em formato de pastilhas. Linda!

Continuo criando, fazendo. E publicando. Veja algumas peças!

Tamboretes personalizados... com estilo

Não resisti em divulgar este lindo trabalho de uma amiga e Águia Mary Célia. Ela é uma exímia e criativa artesã. Veja na foto. Gamei nestes tamburetes personalizados.

Tamborete é uma espécie de banquinho de madeira tipicamente nordestino. Personalizado com diversas padronagens ficam um verdadeiro luxo. Ela está aceitando encomendas.

Beijos!

Espetinho digital é do Piauí

Como é bom viajar pelo Estado do Piauí. Coisas impensadas, coisas criativas e pessoas mais ainda.

Estou proibida, pelos médicos, de viajar. Um peso n'alma. Porém, tenho colegas que o fazem por mim e ainda me repassam fotos interessantes. Como essa que ilustra esta postagem. Feita por Francisco Leal, da CCom, na cidade de Parnaíba, no menor litoral do Brasil (alguém coloca isso no Guiness Book).

Este é o espetinho digital, criatividade de um parnaibano, que digitalmente monitora a temperatura, o ponto de cozimento/assamento (este termo existe?) dos espetos que comercializa.

Contam os colegas de viagem (ai-ai), que o produto é de qualidade e que a freguesia é boa, bastante movimentada.

Segunda refeita

Mais uma segunda-feira está chegando, e vem trazendo notícias diversas, sejam boas ou não, mas vêm, e como vêm!

O que acho extremamente bom é que estou em uma tranquilidade inquietante, ou seja, estou muito tranquila. Conseguindo até fazer planos B, até plano C está sendo cogitado.

Enquanto tudo acontece neste fim de semana, inclusive a Páscoa, vou tranquilamente ouvindo música. Fazendo um revival do rock progressivo, hard rock, opera rock, e muito rock. Ouvindo lindas vozes.

Para aqueles que costumam refletir sobre o significado da vida e que esteja fazendo isso demoradamente e não chegando a conclusão alguma, sugiro que façam o que gostam. Leiam livros, ouçam músicas, pintem, desenhem.

Ocupem a mente com algo agradável, a resposta virá é só recolocar o foco da atenção, refazer todo o trajeto até chegar ao início e, então, revisitar o que foi feito e fazer melhor.

Somos exibidos

Sim, somos um povo exibido. Mostramos, em jantares suntuosos, que somos fartos, pobreza nem pensar. Ao falarmos de nossos filhos, eles são os melhores, quase não choram, são limpinhos, educadinhos, bagunceiros são os outros, de preferência os daquela amiga lindíssima, cujo tempo não passou pelo corpo dela (que forma, hein?!)

Se casados, nos beijamos no meio da rua, entre os amigos, no restaurante, mesmo que ao chegarmos em casa, sejamos cachorro e desgraça (um belo casal!).

Quando ganhamos presentes, ainda criança, mostramos na rua para os menos afortunados ou mesmos para aqueles cheio de posses, o importante é "eu tenho, você não tem".

Precisamos mostrar que somos ou temos algo por sermos alguém. É o ter que realmente significa, mesmo que o objeto possuído seja desprezado quando não está sendo alvo de olhares de admiração.

Mostramos, ainda, porque queremos chocar aqueles que estão em volta. Dizemos que somos diferentes e impomos nossa presença.

Em nossa visão, tudo que temos é o que há de melhor, mas precisamos de outros olhares para impormos esse melhor, que supomos existir.

E aí, cara pálida, brasileiro é único nisso?

Demorei, mas voltei... ou não

Nossa, como tenho demorado a escrever aqui. Afinal, são diversos fatores que acontecem: estou sem viajar, tem ainda a hérnia de disco, que preferi não realizar a cirurgia por receio de minha reação com a anestesia.

Escrever sobre o meu dia, eu considero tão enfadonho, afinal, não encaro esse espaço com um diário, meu querido diário (uma atividade que nunca exercitei). Tudo bem, que eu escreva sobre coisa que vivencio, acho maravilhoso falar sobre as viagens que faço pela empresa.

Pena que está acabando, ou melhor, acabou. Acabou para mim, pois doente não há condição. E meu tempo no governo está findando também. Foi bom enquanto durou, tenho mais é que refazer meu currículo e me mandar, com a certeza que contribui muito bem para o Estado do Piauí.

Abraço de Águia faz doações em Teresina

Doação Abraço de Águia - Teresina O Lar da Criança Maria Mãe de Deus recebeu um pequeno grupo de Águias, nesse sábado, dia 20, às 9 horas. A reunião foi para efetivar a doação que o grupo 10 do treinamento de Desenvolvimento e Liderança (DL), realizado em dezembro de 2009.
O grupo DL-10 escolheu, dentre tantas casas filantrópicas, o Lar Maria Mãe de Deus, após visita feita pelas Águias Kalyana e Raylde Jansen, onde constatou as necessidades das 60 crianças que vivem ali.

Além dos objetos para as crianças, como material de higiene pessoal e leite, este grupo levou momentos de brincadeiras, corte de cabelo, unhas e um pequeno lanche com frutas.

Participaram deste momento de descontração as Águias Alex, Kalyana, Elsa Nascimento, Mary Célia, Mary Petit, Paulo Petit, Joesley Campelo, Lucianna, Keline e Raylde.

O Lar e suas crianças

O Lar da Criança Maria Mãe de Deus é mantido pelo Governo do Estado e tem capacidade para manter 60 crianças, incluindo as com deficiência. No espaço, que fica localizado ao lado da Igreja Católica da Vila Operária, zona Norte de Teresina, estas crianças contam com brinquedoteca, grande área de lazer, alojamentos separados por sexo e idade, berçário. Tem, ainda, sala de televisão e salão para eventos e lazer.

As crianças em idade escolar estão matriculadas nas unidades de ensino público. Ao chegarem ao Lar, já sabem que tem um espaço reservado para o reforço escolar.

O Lar da Criança Maria Mãe de Deus foi reformado para receber as crianças em 2005. A reforma foi uma parceria entre o Estado e a ONG Casa da Criança, que é integrado por arquitetos, engenheiros, construtoras, empresas de material de construção e profissionais da construção civil.

Paralelo ao evento no Lar da Criança, aconteceu a Doação DL-11, na Associação de Mielomeningocele e/ou Hidrocefalia de Teresina - AMH.

Fotos de Paulo Petit e Raylde Jansen

Piauí: 8 ou 80

O Piauí é mesmo radical, ou extremado, como queira. Aqui quando faz sol é um de rachar, mas quando faz um chuvisco, tome frio e muito frio. Ao menos para mim, que nunca vi neve.

O fim de semana passada fez um calor como eu nunca tinha sentido em todos esses anos que moro nesta terra. Um calor de sufocar o peito e a alma, quase que a minha saía.

Na segunda-feira, início de semana, Garfield, cadê você?, com a chuva da madrugada, quase neva na cidade. Céu nublado, corisa no nariz, opa! sombrinha e guarda-chuva à vista. Todos se preparando para um dia cheio de chuva, como é bom ver este céu teresinense encoberto de nuvens carregadas de água fresca para lavar estas ruas asfaltadas.

De volta ao batente

Olá, estou de volta ao batente. Põe batente nisso, pois tem uns degraus..., mas estou caminhando devagar. Não tive coragem de fazer a cirurgia para corrigir a hérnia de disco, ao menos estou fazendo fisioterapia.

Agora, é cuidar de mim, nada de esforços grandes e inúteis, ou seja, carregar o incarregável. Bem, somente coisas básicas, cuidados necessários e que devemos sempre lembrar: sentar direito, olha a postura, sô!

A hérnia

Recebi o resultado de uns exames de saúde que eu estava fazendo, na sexta-feira (29). As dores que eu estava sentindo (e ainda sinto), a dormência na perna esquerda, foram ocasionadas por uma hérnia de disco provocada por acidente de trabalho.

Ano passado, uma semana antes de eu entrar de férias, viajei para Gilbués e no meio da estrada o carro atolou no puacal (pó de areia). Era de noite e a estrada (?) estava movimentada e tudo escuro.

O único carro que parou foi o de outra equipe nossa, que nos ajudou a desatolar o carro. Eu, que queria sair daquele meio do nada e não ser alvo de batida de carro, pois não se podia ver muita coisa devido à escuridão e à poeira, ajudei os colegas no desatolamento.

No começo, pisamos a areia para facilitar nossa saída, não deu certo. Colocamos pedras nos pneus, também não deu certo. O jeito foi levantar o carro, e lá estava eu ajudando os colegas.

Nada senti, mas dias depois a cobrança do meu corpo veio, dores lombares. E, agora, a descoberta da hérnia de disco.

O médico foi taxativo: cirurgia. Fui no outro mundo e voltei, não por medo da cirurgia, mas por saber que anestesia e meu organismo não são bons parceiros.

Estou com novo exame para fazer: cardiológico. E já tenho agendada uma consulta com minha terapeuta, preciso de tranquilidade psicológica.

Agora é fazer exame, terapia e marcar a cirurgia.

Baile do Sol

Semana passada foi muito intensa com a formatura de minha sobrinha, em fisioterapia. Descerramento de placa, aula da saudade, missa, colação de grau e o mais cobiçado baile de gala.

Foi uma festa linda, ela, a Tábata, mais linda ainda. Foi super perfeito com o meu filho sendo o padrinho da formanda, graduada, fisioterapeuta.

A foto é do baile, que estava divino. Ela num amarelo solar, tão brinhante quanto o rei.

A festa aconteceu durante toda a noite, ultrapassando o raiá do dia. E a felicidade estampada no rosto dela e de todos os amigos e familiares dela era notória. Foi uma data maravilhosa, que permanecerá presente por anos. Até uma outra formatura! HEHEHE.

Sobrou pra mim

Isso foi a única coisa que sobrou de um festival de pizza oferecido por alguns colegas de trabalho. Aliás, esta foi a parte que deixaram para mim.

Um pequeno grupo de 4 pessoas resolveu se reunir para comemorar uma faxina, cardápio: pizza. Muito original, por sinal. Até a faxina acaba em pizza.

De lá me ligaram, quase fizeram "nham, nham, nham". Mas ganhei maionese e catchup.

A Faxina

Eu não deixaria sem registro de um maravilhoso trabalho em equipe: uma faxina na sala de Relações Públicas.

Gosto de ver este pessoal na labuta. Chamaram colegas de outros setores, para reforçar a máxima que diz que "A união faz a força".

O álbum está aí ao lado com o maravilhoso nome: A Faxina.

Euzinha?!!

Quem disse que o feitiço não se volta contra a feiticeira!!!! De tanto eu brincar com os colegas de trabalho, dizendo que eles são empresários (de qualquer ramo) tirando fotos dos nomes de fachadas, me acharam, ou algo parecido.

A foto aí foi tirada no município de Madeiro, no Estado do Piauí, pelo colega fotógrafo Leal. O nome é quase o mesmo, mas o que valeu foi a tentativa de troco.

Adorei. Me aguardem nas próximas viagens!!!!

Encontro de Águias

Eita coisa boa!

Na terça-feira (5), estive reunida com o pessoal do DL10, no Teresina Shopping. Estávamos ávidos por nos rever, depois de quase 1 mês de ausência, criamos um vínculo forte e delicioso.

Eu fui na intenção de dizer adeus a todos, por estar passando por uma fase chata e desagradável. Desde o domingo (3), tenho recuperado minhas forças. Ao reencontrar uma pessoa deste grupo, todo aquele amor sentido no treinamento DL retornou.

Rever o Leitão foi gratificante. Gosto da alegria dele. Assim que o vi percebi que era ali que eu queria estar. Rever Karol, Adriana, Elsa e Zenaide foi maravilhoso, foi retornar à feijoada do sábado.

Estamos planejando uma nova reunião. Desta vez será um coquetel!

Aí na foto, Eu e Leitão!

São João do Piauí, o Retorno

Parece título de filme. Este aqui, uma comédia, desde Oeiras.

Pois bem, na saída da cidade, rumo à Teresina, o carro que estávamos começou a esquentar, tudo bem, abrem-se as janelas.

Não satisfeito, o dito (o carro) resolveu morrer, parar, pifar, "daqui num saio, daqui ninguém me tira". Afff, que coisa!

Conseguimos fazer o lindo funcionar e viemos de lá até aqui em marcha lenta. Pensa num carro que subiu a Chapada Grande lentamente, quase éramos ultrapassados por tartarugas, mas fomos ultrapassados por bicicletas.

Pensa na lentidão, mas deu para aproveitar cada detalhe da paisagem e para rir um bocado de tudo, até da perna dolorida do motorista. Que foi ultrapassado por carros menos potentes que o nosso.

O carro que estávamos resolveu pegar força e velocidade quando viu as luzes de Teresina. Acho que estava chateado de ter passado tantos dias na mesma cidade.

Ainda em São João do Piauí

Em São João do Piauí. Iria acontecer (e aconteceu) o 2º Festival da Uva. Não paramos, foi muito trabalho. Vi outra forma de trabalhar no interior: a preparação! Não que eu tivesse ido para montar o festival, mas estava imbuída de receber os colegas da imprensa, seja da capital ou da região.

O festival foi deslumbrante. Com a chuva que caiu dias antes, a cidade ficou infestada de inseto de diversas espécies, muitos eu nem conhecia. Mas isso não tirou o brilho do evento, nem as pequenas e desagradáveis situações. Eu me vi de outro ângulo e gostei do que estava me acontecendo.

Se quero repetir a dose?!!! Sim e muito. Adoro viajar.

A volta foi maravilhosa. Várias fotos foram tiradas, essas eu publicarei depois, em um álbum.

No retorno para cá, paramos no meio do caminho para comprar queijo (na estrada) e doce de leite divino (em Simplício Mendes) feito por dona Didi. Um doce que já atravessou as fronteiras do Brasil.

O carro deu pane em Oeiras e viemos quase à marcha ré. Isso eu conto depois.