sábado, 26 de junho de 2010

Diálogo ou monólogo a dois?

O grande problema nos programas de mensagens instantâneas não é o assassinato da gramática ou das palavras, mas a interpretação de uma frase ou mesmo pular uma frase por pura vontade de sempre querer escrever mais.

E quando se escreve mais sem observar que pode não está sendo acompanhado, ou mesmo, sem atentar para as notificações do outro interlocutor, acontece o ruído na comunicação. E quem está do outro lado acha que não está sendo entendido em suas colocações (dá até vontade de desenhar para a nobre criatura que só digita).

O diálogo fica sem sentido e o monólogo não emplaca. O que causa um desconforto entre as partes e pode haver o desinteresse na conversa e "falador" vai digitando até perceber (se um dia isso acontecer) que as notificações do outro lado da tela estão monossilábicas, em uma enxurrada se sim, não, humrum, hein, e por aí vai.

Não vou buscar a tradução da palavra diálogo, deixo isso por sua conta. Mas se quiser conversar comigo observe que eu tenho minhas colocações. Leia-as.

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