1 real para você

Alguém, neste Brasil Varonil já observou que falta algo em nossas carteiras, nossos porta-cédulas (eita)? Tenho sentido falta de um exemplar verde, que de um lado tem o desenho de um beija-flor.

A cédula de um real sumiu das prateleiras e dos bolsos do povo brasileiro. Bem, consegui um exemplar, frente e verso. Tudo bem que é uma figura, mas ao menos olhamos para ela saudosos.

Como temos esquecido das imagens gravadas nas notas brasileiras. Nem mais lembrava que era um beija-flor. Nem mais sei que bichos estão nas demais cédulas (2, 5, 10, 50 e 100 reias), devem estar em extinção.

A foto acima foi tirada por alguém que tinha uma cédula guardada e precisou usar para comprar picolé, antes de se desfazer da raridade fez a bichinha posar de frente e verso.

Piauí, Estado único

No Piauí, temos lindas particularidades: se faz sol é sol demais; se faz frio, guenta povo. Digo isso, porque estamos no meio do B-R-O-BRÓ, época do ano em que se consegue fritar ovo no asfalto, um calor enorme. Bastou um dia nublado, com chuva fina, porém contínua, para esfriar bastante (nos padrões do calor que acontece no Estado).

No dia seguinte a este delicioso dia de céu nublado e alma e povo lavados, hoje, nada de sol, a água da torneira ficou gelada, como se saísse da geladeira. Calor? Somente o dos moradores da região. Ressurgiram os edredons, colchas de chenille, casacos, tudo que possa aquecer.

Na segunda-feira, de acordo com os meteorologistas, esses objetos serão guardados, ficarão a espera de janeiro ou outra temporada de frio repentino e fora de época, porém muitíssimo bem vindo.

Purificando a cidade

Uma música dos anos sei lá quais do Jorge Ben (atualmente, Jor) e regravada pelo Biquini Cavadão: Chove chuva, chove sem parar.

Uma delícia de chuva está caindo do céu de Teresina. O céu não mais está nublado, escureceu foi todo e são 12h40. Dias antes, este horário fazia um sol de rachar asfalto (acho que é por isso que meu vizinho de frente molha o asfalto todos os dias, umas 3 vezes. Isso não vem ao caso).

É lindo ver a cidade sendo abençoada com esta chuva maravilhosa. A chuva formando poças de água me lembra minha infância em Caxias e em Coroatá, no Maranhão. Pulávamos todas elas, no meio da chuva, sem medo de ficar doente, mais parecendo que recebíamos a vacina celeste contra todos os males causados pela traquinagem infantil. Acho que era aquela baba dos anjos, que tanto mamãe falava.

Hoje, ao vir para o trabalho, pela Frei Serafim, chuva com cara de chuvisco saliente. E meu sorriso de orelha a orelha. É bom ver essa cidade recebendo doses extras de vida. De acordo com a meteorologia, vai ser assim até a segunda-feira.

A foto aí foi tirada por mim, do alto da Frei Serafim.

Isso. Chove chuva, chove sem parar!

Jorge Carocas, o renomado

Quisera eu ter o dom de apreciar a arte. A arte escrita na forma de poesia. A arte pincelada de pintores precisos. Quisera eu ter aquele dom que me permitisse ver algo mais, além do que minha mente permite e confunde.

Estava olhando o site oficial do artista plástico internacional Jorge Carocas (o piauiense que está vencendo lá fora) e me deparei com diversos exemplares do que sua mente cria. São quadros lindos e que eu gostaria de fazer comentários do nível de quem tem conhecimento da arte e não apenas me limitar a dizer "gostei", "não gostei".

Poderia eu me contentar em apenas me felicitar por ser amiga deste gênio dos pincéis? Nem sei mais! Estou me esforçando a apreciar toda a graça e precisão do traçado. Aprendendo com ele sobre novos materiais, diferentes daqueles que eu tinha à mão quando adolescente e me fingia pintar.

Sei que gosto do trabalho dele, ainda lembro dos primeiros traços. Ele que vai ser famoso e eu sou amiga dele!

Política, aprendizado constante

Teresina tem suspirado e respirado política desde ontem (segunda-feira, 4). Teremos segundo turno. Mais um mês de rodada. Alguns gostam, outros não, eu estou aprendendo sobre o assunto.

Cada dia, cada pleito, cada ano, uma novidade acontece, surge e confunde. E vamos aprendendo, reaprendendo tudo. Fórmulas antigas deram lugar às novas.

Mas... que fórmulas? Não mudou muito. Temos ainda que viver e lutar contra velhos costumes... Um dia chegaremos lá.

Este post foi escrito em um momento em que espero carona para voltar para casa, depois de um delicioso dia de trabalho. Com fome, cansada.

Um amor de Piauí

Dia excelente para se amanhecer entre o resfriado e a gripe. Nariz ardendo na parte externa, como se eu tivesse colocado uma porção considerável de vick, ou algo que o valha.

Penso que esta reação deva ser do cansaço, imunidade baixa, ao banhar, água superquente. Aliás, a temperatura deste líquido precioso é constante durante todo o dia, independente do horário.

Até aí tudo bem, aos que possuem mais tempo, um balde pode ser utilizado para esfriar a água do banho. Como nesta época do ano o aumento da tarifa de energia elétrica (chuveiro elétrico é frescura de poucos) é evidente e algo que desgosta os bolsos dos piauienses, pois são os mais prejudicados, os índices são os mais altos de todo o Brasil.

Banho tomado, saimos às ruas. Hummm, vento balança as folhas das árvores da Frei Serafim. Vento quente, um vapor.

O piauiense é escaldado com a água que sai do chuveiro e torneiras e cozido no vapor do vento do B-R-O-BRÓ.

Mesmo assim, eu amo este Estado.