Café, música... ideias desconectadas

Como foi rápida esta semana! Na mão, um copo de café (sim, um copo cheio). Nos ouvidos, muito rock'n'roll.

Rock de todas as épocas. Não mais interessa época, mas a boa música. O que me soa bem eu ouço, o que estranho, nem faço conta.

Estou meio estranha em escrever, falta-me reordenar as ideias, que a cólica tolhou, preenchendo de inseguranças infundadas.

Melhor parar por aqui, as ideias estão mistas e desordenadas. Amanhã, sexta-feira, quem sabe retornam direito para casa.

Tempo, time, temps, tijd

O tempo passa depressa. Um mês se foi e brincando. Falta pouco para o fim. Não que eu tenha pressa, mas a pressa não espera e só anda aperreada e com trilha sonora. No momento, rock das mais diversas épocas.

Mas o tempo nem por isso esperou eu pontuar com momentos. Acho que brinca com minhas lembranças ou tentar bagunçar minhas memórias.

Lembro de um mês antes, mas esqueci de lembrar o decorrer do tempo.

Eu protesto

Um dia eu protesto. Protesto contra este teclado, que me faz escrever lentamente, por não permitir uma correta escritura (ui, profunda), as teclas não estão correspondendo à pressão do meu dedo.

Protesto contra a comida que tenho que refazer. Até que ficou legal, mas faltou sal no repolho refogado.

Tem ainda o dia. Esse deveria ser mais longo, ao menos à noite. O beijo que não dei e ficou na saudade, este protesto é enorme, escandaloso.

Eu não sei fazer um delicioso capuccino. Pensa num protesto!! Por isso, pago R$ 2,50 por uma xícara mirrada de conteúdo maravilhoso.

Protesto contra este postador que tem o lay-out "feim da silva" e num faço nada para atualizá-lo, só lembro quando vou escrever alguma coisa.

A gramática da língua portuguesa não deveria ter mudado. Estou tentando reaprender tudo de novo, tenho mais dúvida hoje do que antes, sei nem se reaprender é junto ou separado.

Protesto, porque hoje é sábado e amanhã é domingo.

E protesto é com S ou X?

Teresina, meu amor, 158 anos

Teresina comemora hoje 158 anos (e tem gente que chama de menina, aff), movimento calmo nas ruas da cidade, enquanto nas casas, músicas domingueiras.

Já nem me lembro quando me apaixonei por essa cidade. Não sei se foi amor à primeira vista ou na primeira caminhada. Só sei que amo esta cidade que cresce e se desmonta seu centro.

Aqui me recriei, descriei, reformulei. Aqui, montei, desmontei, sumi, apareci. Aqui eu sou, aqui estou.

Abraços, Teresina, a você que me recebeu de braços abertos.

Na foto, a imponente Frei Serafim, avenida arborizada, no coração da cidade.

Flash Mob em Teresina

Semana passada recebi (e encaminhei) um email convocando aos moradores, visitantes, de Teresina para, ao meio-dia da quinta-feira (12), abrirem suas sombrinhas e guarda-sois nas paradas de ônibus em protesto à falta e/ou mal-conservação das paradas.

O movimento acontecerá ao longo da Avenida Frei Serafim, no pino do meio-dia, com um solzão que só o Piauí tem.

A Equipe Parada Flash vai registrar tudo, em fotos, vídeos. Vai ser uma mobilização para que melhorem as condições das paradas de ônibus.

Veja parte da mensagem que me enviaram:

dia 12 de agosto .. quinta-feira, ao meio-dia em ponto, abriremos nossas sombrinhas ou guarda-chuvas da cor e do tamanho que forem e proporcionaremos 20 minutos de conforto para aqueles que precisam dessa sombra de dignidade.

Escolha a sua parada ao longo da Av. Frei Serafim

E participe!

Chame os amigos... prepare sua turma ... vale tudo .. só não vale ficar de fora da história!!

Amei a iniciativa, já chamei meus amigos e separei minha sombrinha.

Eu consegui, não sei como

Sabe aqueles dias em que o ser humano quer se achar um super herói?!

Daqueles que se sentem seguros, felizes com a própria performance de vida, que amanhece o dia com um sorriso estranho com cara de "eu consegui, não sei como".

Assim me senti hoje, porém não me sinto tão heroina, mas consegui, não sei como. O delicioso é que observei o quando.

Status de madame

Uma cena intrigante no trânsito de Teresina. Seguia eu pro trabalho, hoje, quando me deparo com uma cena que há muitos não via.

Um carro importado sendo guiado por uma jovem senhora distinta. No banco traseiro, nada menos que a secretária (antigamente se chamava de empregada doméstica). Procurei rapidamente com os olhos um bebê, não havia algum.

Ainda se continua a acreditar que as domésticas não têm status para seguirem no banco do carona dos patrões, uma afronta à realeza. A cidadã, simples e que rala pra caramba, ia de madame, no banco de trás.

Só faltou esticar as pernas, recostar a cabeça no encosto do banco, levar a mão à boca para ocultar um breve bocejo e dizer: para casa James de saia!!!

Folga... sei

Um dia claro, sol no alto, mais parecendo bem ali na esquina, quase na porta de casa. Este é um domingo em Teresina. Folga do job, inusitada, porém querida e desejada.

Folga, coisa boa, se não fosse um detalhe: existe trabalho doméstico a ser feito, roupa a ser lavada, alimento a ser cozido.

Até que aproveitei, as roupas secaram rapidamente com este calor e sol característicos desta terra. O almoço foi preparado. Organzação doméstica... cof-cof. Mudemos de assunto, por favor!

Amanhã será segunda-feira, nova rodada de job... Vamos esperar chegar, enquanto isso, vou fazer a parte da agenda de hoe que havia deixado meio de lado.