segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Apenas o nada no tudo

Um silêncio interno abateu minh'alma. Seu grito ecoou pela sala, cozinha, pela casa. O estômago começou a revirar como se preconizasse o nada absoluto.

Vesti o sem sentido do dia-a-dia para sair, espairecer a mente inquieta. O corpo já deformado pelos anos vividos, coisa que o ser intelectual não admite: algo foi, algo ficou.

Não tem ganhador, não tem perdedor. O tempo imperioso, esse maltrata, esse acarinha. Ao longe a música embala alguém.

Da janela o céu de Teresina.

Um comentário:

Rosa Magalhães disse...

E ainda assim, ao final de tudo... a poesia!

Bjo, moça.