sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O retorno a Teresina

Desta vez nada de atoleiro. Seguimos pela mesma BR, a 135, estrada boa. Depois de sair de Colônia do Gurguéia a caminho de Eliseu Martins, creio que depois de Eliseu para Canto do Buriti, a estrada vira um verdadeiro rali, o asfalto foi danificado pela força das chuvas (acho que choveu canivete, meteoros). Uma dança de cobras para desviar dos buracos. E a noite chegando, poeira comendo por cima.

Chegamos a Canto do Buriti, um alívio e água gelada para descer o pó goela a dentro. Estava quase loira de novo, mas não atolamos.

Já não dava mais para ver a paisagem, a concentração estava voltada de novo para a estrada e para a onça.

Chegamos em Floriano, todos bem e com fome. Uma paradinha para filar merenda na casa do Amarelinho, o multimídia da região, pai de um colega nosso que eu nunca acerto escrever o nome dele. Pois bem, pai do Azulzinho.

Saído de lá, próxima parada Água Branca.

Desta vez eu não resisti muito, dormi na estrada. Foram aquelas pescadinhas tipicamente nossa. Mesmo que eu me esforçasse a fazer companhia ao motorista, não consegui tanto, devo essa a ele.

Demos adeus a Água Branca e seguimos para Teresina, onde não vi a viagem. Acordei quando estávamos chegando. E isso já eram 2h30.

Na cabeça a sensação de que voltar para casa já não era mais festejado. Será que foi a água bebida em Gilbués? Ou foi a de Bom Jesus?

Não poderia deixar de publicar esta foto. Feita por mim. O mais novo entrevistador. Pessoa. O faz um bocado de coisa. Neste momento, apenas segurava o gravador para o jornalista. Um cara legal. Sempre de bom astral.

Um comentário:

Ana Maria disse...

Um dia desses aí eu ainda vou uma viagem com vc deve ser o maior barato.
Cheiro...