Muitos se escondem atrás de codinomes, palavras idealizadas. Já tive a cara da Malu Mader, de pele mais morena, de olhos claros.
Quando criança, queria ter o rosto da Kate Jackson, a mais inteligente dentre As Panteras, e o corpo da Lídia Brondi. Porém nunca cheguei a tanto. O idealismo de garota deu vaga à vida real.
Mesmo assim, ainda não consegui me desvencilhar dos subterfúgios que a ocultação de um nick pode dar. Eu e muitos tantos, mas cada um sabe de si.
O que nos leva a esse esconderijo? O que nos faz viver uma outra realidade, que não a nossa? O que nos faz crer que nossas vidas não são tão substanciais assim? As respostas ainda não descobri. Com o tempo e muita análise e auto-análise.
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