Sonhos são quase realidade

Depois de dias sem escrever, retorno!

Ontem (29), no trabalho, nós tivemos uma dinâmica provocada pelo pessoal do Serviço de Psicologia. Eles nos pediram para escrever um de nossos sonhos (o mais importante ou não) em uma tirinha de papel, depois colocássemos esse sonho dentro de um balão e, então, poderíamos enchê-lo.

Passaríamos a manhã inteira, que era o turno da maioria dos funcionários, cuidando deste balão como se ele fosse um filho nosso mais querido. Poderíamos fazer o que nos passasse na cabeça com este balão.

Uns saíram, para assuntos externos ao prédio, com o balão, outros pintaram. Outros como eu colocaram ele repousado sobre a mesa de trabalho.

O que eu pude analisar a respeito da minha atitute foi o modo como trato meus sonhos. Deixei ali, ao lado do monitor, sempre à vista (à minha vista), mas eu saia para resolver outras coisas. É o que faço com este sonho, o cuidado que dedico a ele é mínimo, estou vendo, tendo consciência que ele existe, mas não o cuido como deveria ser, não o toco como deveria ser.

Lembro-me dele quando é necessário esta lembrança, quando percebo que não o cuido, não o faço se tornar realidade.

Os sonhos são quase realidade, fica faltando um pequeno passo para tal: a percepção que ele existe. E, com isso, deixaria de ser sonho para se concretizar, mas o sonho precisa do esforço do sonhador.

A dinâmica foi muito boa, ao menos em mim, despertou a sensibilidade de observar meus atos e pensamentos. Mudar? Talvez!