
Praticar a acessibilidade. Tornar possível que pessoas com deficiência, qualquer que seja ela, levem uma vida prática igual a que um cidadão e cidadã tenham direitos e deveres. Tudo isso e muito mais é válido para a boa convivência neste planeta Terra.
Lojas, escritórios, praças, ruas de Teresina já têm esta preocupação, louvável, até. Só não tenho a informação de que algumas vias públicas tenham sido gerenciadas por engenheiros, arquitetos, e sob a orientação de fisioterapêutas, ortopedistas, representantes das pessoas com deficiência.
Vejo nas ruas da cidade, diversos modelos de rampas para cadeirantes. Esta da foto é de doer. Doer a mão de quem quer entrar na loja com sua cadeira de rodas, pois vai ter que suar para subir por esta montanha-russa. Para aqueles que não possuem deficiência física, corre o risco de se estatelar no chão ao cruzar, cortar, a rampa. Quase fui uma deles.
Aviso aos representantes das pessoas com deficência: vigiem mais, olhem mais, fiquem atentos ao que estão fazendo e como o fazem. É maravilhoso constatar que a sociedade participa na inclusão destas pessoas, mas não basta colocar uma rampa e pintar, é preciso verificar se, realmente, as rampas que estão sendo construídas estão facilitando a locomoção desse pessoal, se estão nas medidas exatas.
O importante é adaptar a loja, escritório, praça à pessoa com deficiência, o contrário é algo inviável. Senhores e senhoras donos de lojas, escritórios e responsáveis por vias públicas atentem ao fato de que todos possuem o direito de ir e vir com facilidade. Tornem a cidade mais linda, limpa e acessível.